O verde se transforma em preto
O azul em cinza
O amarelo não existe mais
E o mundo que antes era colorido virou esse preto e branco
Virou essa página para colorir
Mas como podemos colorir se a tinta acabou?
Como podemos colorir se não tem mais lápis de cor?
Sendo o que seja não há nada que resta
Agora, devemos viver nessa página sem vida
Agora o mundo que antes era uma caixa de giz de cera
Virou esse pedaço de carvão em papel em branco
O que falar para as crianças quando elas souberem o que aconteceu?
O que explicar quando o fim já escolheu seu caminho?
Como evitar o medo do silencio?
Como não chorar pelos erros?
Como sorrir nessa situação?
Sempre os ensinamos a não mentir
E assim omitimos
Mas nossa forma de omitir é banal
Nosso riso forçado é artificial
Não temos mais forças para dizer que está tudo bem
Chega dessa encenação
As crianças já sabem
As crianças já sentem
Se alguém tiver uma solução
Que diga agora
Que esparrame na mesa da vida
Antes que tudo acabe
Se sairmos inteiros disso
Mudarei meus pensamentos
Minhas preces
Mudarei minha forma de pensar
Se sairmos limpos disso
Irei ao mar me purificar
Pois nunca estive sujo por fora
Sempre fui podre por dentro
Já se não sairmos dessa
Não poderia dizer que tentei
Não poderia dizer que ajudei
Na verdade não mexi um músculo
Mas chorei por não ter feito o certo
Sofri
E o que isso adiantou?
Minhas lágrimas são insignificantes
São impuras
Iludidas por problemas
Sombrias e escuras
Estamos perdidos
Estamos livres para fazer o que quisermos
Mas presos a nós mesmo por não sabermos o dever
Estamos em lisas piscinas de vento
E agora só o silêncio domina o que está vivo
*Ass: LH*
O azul em cinza
O amarelo não existe mais
E o mundo que antes era colorido virou esse preto e branco
Virou essa página para colorir
Mas como podemos colorir se a tinta acabou?
Como podemos colorir se não tem mais lápis de cor?
Sendo o que seja não há nada que resta
Agora, devemos viver nessa página sem vida
Agora o mundo que antes era uma caixa de giz de cera
Virou esse pedaço de carvão em papel em branco
O que falar para as crianças quando elas souberem o que aconteceu?
O que explicar quando o fim já escolheu seu caminho?
Como evitar o medo do silencio?
Como não chorar pelos erros?
Como sorrir nessa situação?
Sempre os ensinamos a não mentir
E assim omitimos
Mas nossa forma de omitir é banal
Nosso riso forçado é artificial
Não temos mais forças para dizer que está tudo bem
Chega dessa encenação
As crianças já sabem
As crianças já sentem
Se alguém tiver uma solução
Que diga agora
Que esparrame na mesa da vida
Antes que tudo acabe
Se sairmos inteiros disso
Mudarei meus pensamentos
Minhas preces
Mudarei minha forma de pensar
Se sairmos limpos disso
Irei ao mar me purificar
Pois nunca estive sujo por fora
Sempre fui podre por dentro
Já se não sairmos dessa
Não poderia dizer que tentei
Não poderia dizer que ajudei
Na verdade não mexi um músculo
Mas chorei por não ter feito o certo
Sofri
E o que isso adiantou?
Minhas lágrimas são insignificantes
São impuras
Iludidas por problemas
Sombrias e escuras
Estamos perdidos
Estamos livres para fazer o que quisermos
Mas presos a nós mesmo por não sabermos o dever
Estamos em lisas piscinas de vento
E agora só o silêncio domina o que está vivo
*Ass: LH*


