quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pairando no Escuro

Em um instante vejo:
O mundo cair aos meus pés
Milhões de mãos levantadas
Pedindo ajuda
Com o tempo todas afundam

O som dos gritos desaparecem
O silêncio resplandece
Talvez apenas isso tenha restado
Além de meus restos mortais
Pois minha alma já fora
Fora triturada por minha frieza e imobilidade

Ao redor tudo escuro
Nada vivo
Nem morto
A não ser por mim

Ó Deus aonde vim parar?

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